Depois de diversos testes com vários tipo de fitas e até cabelo (!) acabei optando pelo uso das fitinhas do Senhor do Bonfim.
Essa escolha se deu pelo comportamento da fita que se ouriçou razoavelmente com o vento e também pela carga simbólica que carrega.
A fita original data de 1809 e era usada como uma espécie de ex-voto, uma lembrança da igreja após se ter a graça alcançada. O comprimento de 47cm se refere ao tamanho do braço da estátua do Cristo na igreja do Sr. do Bonfim na Bahia. Existem diversas cores de fita e cada uma corresponde a um orixá.
Acredito que o uso das fitas do Sr. d Bonfim vem de encontro com a idéia do invisível. Assim como as ondas eletromagnéticas a religiosidade também é invisível e age de forma real na vida das pessoas. Assim, se abre uma nova possibilidade de leitura do trabalho, penso eu.
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